Nos últimos anos, o Corinthians tem enfrentado um desafio financeiro significativo devido a dívidas acumuladas em diferentes gestões do clube. Este cenário resultou em processos judiciais movidos por credores, com destaque para o empresário Giuliano Bertolucci, principal figura nesse contexto. As dívidas do clube foram ampliadas por juros, multas e outros encargos.
A dívida do Corinthians com Giuliano Bertolucci é fruto de negociações realizadas por ex-presidentes como Roberto de Andrade, Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e o atual mandatário, Augusto Melo. O montante expressivo da dívida está relacionado, sobretudo, à aquisição de direitos econômicos de jogadores e às negociações contratuais intermediadas.
Giuliano Bertolucci ingressou com cinco processos contra o Corinthians, buscando a resolução das pendências financeiras. O clube, por sua vez, está adotando o Regime Centralizado de Execuções (RCE) como estratégia para elaborar um plano de pagamento aos credores e evitar bloqueios judiciais em suas contas. Apesar da preferência de Bertolucci por acordos amigáveis, a via judicial pode se mostrar mais eficaz na aceleração dos pagamentos e na resolução das questões pendentes.
Além de Bertolucci, outros importantes agentes do futebol brasileiro, como André Cury e Carlos Leite, também iniciaram ações de execução contra o Corinthians em 2024. Esse cenário reflete a necessidade emergente do clube em implementar soluções financeiras sólidas e resolver rapidamente tais impasses.
O Corinthians está empenhado em solucionar suas questões financeiras por meio de negociações judiciais e ações como o RCE. A resolução desses litígios é vital para a saúde econômica e a estabilidade futura do clube. O sucesso nesse processo determinará a capacidade do Corinthians em lidar com seus credores e assegurar uma sustentabilidade a longo prazo.